ESCOLA DE TEMPO INTEGRAL NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO POPULAR

Autores

  • Inês Sostisso
  • Hedi Maria Luft

DOI:

https://doi.org/10.46761/unibalsas.v9i1.61

Palavras-chave:

Educação integral; educação popular; tempo integral; políticas públicas; práticas pedagógicas.

Resumo

O presente artigo integra o estudo que analisa a presença da educação popular na escola de tempo integral. Trata de uma reflexão sobre as práticas pedagógicas da escola de tempo integral no atendimento às comunidades das classes populares, sob a perspectiva da educação popular. Para tal, aporta-se na perspectiva teórica de Kuhn e Frantz (2013), Arroyo (2014), Schönardie (2015), os quais são referência no estudo do tema escola pública e educação popular no Brasil e na América Latina. As reflexões sobre esse tema possibilitam afirmar que, a escola de tempo integral nem sempre se constituiu em espaço de educação popular. Mesmo com a implementação de políticas públicas que garantem a oferta de recursos pedagógicos acessíveis a populações historicamente vulneráveis, conserva elementos da pedagogia tradicional, tecnicista e da escola de tempo parcial. Educação é intervenção e, neste sentido, oportunizar tempo e espaço na escola em comunidades culturalmente e socialmente desassistidas, pode viabilizar o acesso aos direitos básicos como segurança, alimentação e conhecimentos científicos universais, além de favorecer a formação integral de sujeitos, tornando-os capazes de intervir e ressignificar o meio em que estão inseridos. No entanto, para viabilizar o acesso e ampliar o direito de permanência é fundamental um acompanhamento sigiloso nas políticas públicas que podem contribuir com a formação dos menos favorecidos. Neste sentido, é imperativo um projeto político pedagógico de escola na perspectiva da educação popular.

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Publicado

2019-08-27

Edição

Seção

REVISTA CIENTÍFICA DA FACULDADE DE BALSAS