A MULTIMODALIDADE E A CONSTRUÇÃO DE SENTIDO
Das redes sociais para a sala de aula
DOI:
https://doi.org/10.46761/unibalsas.v12i01.138Palavras-chave:
Palavras – chaves: Gêneros textuais. Ensino. Memes.Resumo
Os eventos comunicativos da atualidade são constituídos de relações significativas criadas entre os modos semióticos verbais e não verbais. Essa multimodalidade exige cada vez mais habilidades dos leitores, e despertam para uma leitura crítica do que se vê e compartilha diariamente. Dessa forma, o presente artigo tem como objetivo orientar professores de Língua Portuguesa, para a necessidade de uma abordagem multimodal em sala de aula. Para tanto, sugerimos o uso de memes[1] das redes sociais nas aulas de língua portuguesa como fonte de estudo da multimodalidade e da construção de sentido, com o objetivo de que o aluno consiga ler todos os modos semióticos presentes nesse gênero e consiga ligar seus significados em busca de novas produções ou, simplesmente de melhor interpretação daquilo que compartilham e leem diariamente através das redes sociais. A justificativa para o tema dá-se por acreditarmos que a prática pedagógica pode exercer uma grande influência na formação leitora dos alunos e no desenvolvimento da escrita, e que incentivar a leitura e interpretação de textos multimodais podem ser fatores de estímulo à formação de leitores críticos. O presente estudo tem como base os pressupostos defendidos por Kock (2004, 2009), Marcuschi (2005), entre outros.
[1] A expressão meme é usada para descrever um conceito de imagem, vídeos e/ou gifs, relacionados ao humor, que se espalha via Internet. O termo é uma referência ao conceito de memes, que se refere a uma teoria ampla de informações culturais criada por Richard Dawkins em 1976 no seu livro The Selfish Gene.